Colégio Agrícola é patrimônio do Paraná
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) participou, nesta sexta-feira dia onze, da inauguração do Centro de Educação Profissional Agrícola Fernando Costa, em Santa Mariana. “Após o incêndio de fevereiro de 2023, que comprometeu quase todo o colégio, poucos acreditavam na reconstrução em um período tão curto. Vale destacar que o colégio agrícola nunca fechou as portas e, nesses dois anos, adequou sua estrutura e manteve o atendimento aos estudantes do curso técnico em agropecuária”, afirmou Romanelli, que acompanhou o governador em exercício, Darci Piana, na reinauguração da escola.
“E foi graças à determinação do secretário estadual de Educação, Roni Miranda, da Fundepar e de todos que fazem o dia a dia da escola que entregamos hoje praticamente um novo colégio, fruto de um investimento de R$ 4,5 milhões em obras”, completou.
O colégio agrícola, explicou Romanelli, tem 71 anos de história e, mesmo após o incêndio que devastou parte de sua estrutura, continuou atendendo seus 350 estudantes, dos quais 60 em regime de internato. “Com a reforma, a escola agora conta com uma estrutura moderna e adequada às necessidades tanto dos alunos quanto dos professores. Vamos seguir trabalhando para que o Colégio Agrícola continue sendo um exemplo de formação de qualidade”, destacou.
Antes da obra completa ser entregue, a unidade de ensino já havia recebido outras adaptações, incluindo uma reforma em 2023 para adaptação dos espaços visando a retomada das aulas após o incêndio. Os serviços de reestruturação e revitalização concluídos mais recentemente foram feitos por uma empresa especializada contratada pelo Governo do Estado, por meio do Fundepar.
Estrutura – Antes da obra completa ser entregue, a unidade de ensino já havia recebido outras adaptações, incluindo uma reforma em 2023 para adaptação dos espaços visando a retomada das aulas após o incêndio. Os serviços de reestruturação e revitalização concluídos mais recentemente foram feitos por uma empresa especializada contratada pelo Governo do Estado, por meio do Fundepar.
A escola possui 3,8 mil metros quadrados de área construída e está localizada em um terreno de 532,4 mil metros quadrados. A reforma incluiu a reconstrução das salas de aula, laboratórios, cozinha, refeitório, banheiros, dormitórios e quadra poliesportiva. As obras envolveram a construção de novas estruturas em alvenaria e concreto armado, além da renovação do piso, cobertura e instalações elétricas e hidráulicas.
As mudanças foram pensadas para garantir o conforto dos estudantes e professores. Elas também atendem às normas do Corpo de Bombeiros, visando evitar futuros incêndios e outros problemas na estrutura, bem como regras definidas pela vigilância sanitária e estruturas de acessibilidade para garantir o acesso e circulação de pessoas com deficiência.
“Os estudantes enxergam na nossa escola uma oportunidade de transformar sua condição social por meio da educação. Por isso, hoje o sentimento é de emoção ao recebermos uma estrutura nova, que nos proporciona mais segurança, conforto e um espaço adequado para o processo de ensino-aprendizagem”, afirmou a diretora Joelma Aparecida de Oliveira.
Durante a reinauguração, Romanelli destacou as pesquisas desenvolvidas pelo colégio nos campos experimentais de plantio. “Eles estão se dedicando com qualidade à pesquisa e à ciência no ensino médio, dentro de uma escola pública. O Colégio Agrícola de Santa Mariana é um patrimônio regional e do Paraná, e temos que trabalhar para fortalecê-lo. É uma alegria ver as coisas acontecendo e poder exercer um mandato sintonizado com as demandas regionais”, disse.
Cursos – Atualmente, cerca de 350 estudantes têm aulas nos turnos da manhã e da noite no Colégio Agrícola Santa Mariana, sendo que 80 deles permanecem na escola no regime de internado, atendendo inclusive alunos de outros estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
A grade curricular dos alunos funciona em duas modalidades: o técnico em agropecuária integrado ao ensino médio, com duração de três anos, voltado a quem concluiu o ensino fundamental; e o técnico em agropecuária subsequente ao ensino médio, com duração de um ano e meio.
“Cinquenta por cento dos estudantes são mulheres, que há quatro anos contam com um alojamento feminino. Os alunos formados no colégio agrícola têm emprego garantido ou seguem a carreira acadêmica. Muitos ingressam em cursos como medicina veterinária e agronomia, fundamentais para o agronegócio”, concluiu Romanelli.
Além da grade curricular normal, os estudantes têm acesso a disciplinas especializadas no campo, como introdução à agricultura, agroindústria, horticultura, agroecologia, gestão ambiental, administração e extensão rural, entre outras.
A unidade de Santa Mariana integra uma rede de 26 colégios agrícolas do Paraná, que nos últimos anos têm recebido uma série de incentivos por parte do Governo do Estado. Em 2023, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou uma lei, regulamentada via decreto no início de 2024, que transformou as unidades em cooperativas-escola.