Delegado e advogado falam sobre morte a machadadas (assista)

Mulher tirou vida do marido com golpes da ferramenta em Guapirama

Exclusivo: O delegado de Joaquim Távora, Jean Paulo da Silva Brunhari (vídeo/foto acima), e o advogado Jefoni Nogari (foto acima) comentaram o crime ocorrido em Guapirama.

Cansada de ser agredida, segundo alegou,, uma mulher de 61 anos tirou a vida do marido, por volta das 21 horas deste sábado, dia 23, na residência do casal, em Guapirama.

Carmo Aparecido Domingues (fotos abaixo), também de 61 anos, trabalhava com sua motocicleta como segurança durante a madrugada em alguns bairros da pequena cidade.

Vera Lúcia Rocha Domingues (foto abaixo) premeditou a ação, usou o machado para cometer o crime com golpes nas costas e ombros.

Depois, sentou-se no sofá da residência, aguardando a Polícia Militar. Uma vizinha foi quem acionou as autoridade.

Natural da vizinha Conselheiro Mairinck, foi presa e levada para a cadeia de Carlópolis, mas provavelmente será levada para a carceragem de Santo Antônio da Platina, específica apenas para detentas.

Não tinham filhos.

O corpo esteve na Funerária Proceu, na rua Palmiro Bueno de Camargo, 755 e foi sepultado no cemitério local nesta segunda-feira, dia 24, às 10h30m.

Guapirama tem 4.626 habitantes (conforme estimativas do IBGE de 2022) e fica a 33 qui9lômetros de Santo Antônio da Platina.

Para o advogado Jefoni Nogari, Vera Lúcia será denunciada pelo Ministério Público com fundamento no art. 121, e a qualificadora prevista no § 2º, inciso II (motivo fútil). Poderá haver mais alguma(s) qualificadora(s), a depender da investigação da Polícia Civil e a conclusão do Ministério Público.

A pena máxima prevista para o crime de homicídio qualificado é de 40 anos, com base na alteração na legislação penal promovida pela Lei 13.964/2019 (pacote anticrime).

Após o MP oferecer a denúncia, a Justiça recebendo-a, abrirá prazo para a resposta à acusação e, em seguida, a instrução processual onde serão ouvidas eventuais testemunhas e a autora. Encerrando a instrução processual, a Justiça poderá absolve-la ou pronunciá-la (a mais provável). Se for pronunciada, ela irá a julgamento pelo Tribunal do Júri, onde será julgada por 7 cidadãos escolhidos por sorteio, que formarão o Conselho de Sentença. Pelas qualificadoras, sentenciada a pelo menos 12 anos.

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