Itaipu terá parceria internacional de combate a infecções sexuais

Com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças

Uma comissão da usina de Itaipu e Parque Tecnológico Itaipu (PTI), liderada pelo diretor-geral brasileiro, Marcos Stamm, está em Atlanta, na Geórgia, nos Estados Unidos, para discutir futuras parcerias com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O centro é uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, com tradição no trabalho de combate a infecções de transmissão sexual, imunização, arboviroses e doenças crônicas não transmissíveis, entre vários outros temas ligados à saúde coletiva e de prevenção no mundo.

Por meio de sua experiência em pesquisas epidemiológicas e base internacional de dados para o controle de doenças evitáveis, o CDC ajuda organismos de saúde na tomada de decisões que têm grande impacto na vida das pessoas, em especial, as mais necessitadas. Todos os projetos dispõem de um componente de educação para a população geral, grupos específicos e para os profissionais da área. O centro mantém com o State Research Center of Virology and Biotechnology (Centro Estadual de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia), da Rússia, uma das duas únicas amostras do vírus da varíola existentes no mundo.

A Itaipu, por sua vez, criou o Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT Itaipu-Saúde), hoje consolidado, para a promoção de ações de saúde pública na região da fronteira do Brasil com o Paraguai e Argentina. O GT Itaipu-Saúde trabalha com comissões técnicas, como a da Mulher; da Criança e do Adolescente; do Homem; do Indígena, dos Idosos e de Acidentes e Violência, entre outras.

A empresa também mantém projeto de vigilância integrada para o controle de arboviroses (doenças transmitidas por insetos, como dengue, zika e chikungunya). A ideia é tornar esse sistema como modelo para a contenção destas doenças na região da tríplice fronteira, sobretudo pelo método que usa geoprocessamento e um laboratório de diagnóstico por biologia molecular totalmente financiado pela usina.

A reunião, organizada pelo CDC, nesta quarta-feira (15), teve a participação do diretor associado regional Time das Américas, Paul Young; da analista sênior de saúde pública, Angela Roca; e da analista em saúde pública, Chandra Pendergraft. Além do diretor-geral brasileiro, participaram da missão internacional o diretor-superintendente do PTI, Jorge Augusto Callado; o assistente do diretor geral, Luiz Paulo Johansson; e o consultor do GT Itaipu-Saúde, Luiz Fernando de Oliveira Ribas.

Saúde e bem-estar na região da usina

Por meio do GT Itaipu-Saúde, a Itaipu e o PTI desenvolvem e apoiam várias ações de prevenção e no combate a doenças na fronteira, região estratégica na identificação de fatores de risco na mortalidade das populações. Por isso, a sinergia entre as instituições- Itaipu, PTI e CDC – envolvidas na futura parceria.

Recentemente, Itaipu assinou acordos com o Fundo de População das Nações Unidas e com a Organização das Nações Unidas na área de saúde pública. Para Stamm, aproximação com organismos internacionais de referência num tema tão importante quanto à saúde da população é importante para ajudar a ajudar a melhorar as condições de vida das comunidades da região da usina e assegurar o bem-estar.

Depois da apresentação de Stamm sobre geração de energia e as ações de responsabilidade social da Itaipu com foco em saúde, no âmbito do GT Itaipu-Saúde, foi a vez de Augusto Callado contextualizar a importância do PTI nesse tema e demais projetos de soluções estratégicas e desenvolvimento regional. As autoridades internacionais sinalizaram interesse em futuros acordos e definiram um cronograma de reuniões por videoconferência para dar encaminhamento à parceria.

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,5 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2017, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 86,4% do Paraguai.

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