Comércio reabre em Joaquim Távora mas com receio do MP

Empresas devem se adaptar às normas de prevenção

 

O comércio de Joaquim Távora reabriu nesta terça-feira, dia 14, de maneira parcial. As lojas passaram o dia se adequando às normas de segurança e prevenção ao coronavírus, mas a previsão é de que, já nesta quarta-feira, dia 15, o atendimento seja normalizado. No entanto, os comerciantes ainda temem represália do Ministério Público, como ocorrido em outros municípios da região, que optaram pela reabertura do comércio, mas foram orientados pelo Poder Judiciário a manter a quarentena e o isolamento social.
A presidente da Associação Comercial e Empresarial de Joaquim Távora (Acejota), Eliane Ramos, que integra o Comitê Municipal de Prevenção e Combate a Pandemia do Coronavírus, disse em entrevista ao npdiarioque a decisão de reabertura do comércio local foi tomada no final da tarde de segunda-feira, dia 13, em reunião entre empresários e representantes da Prefeitura. Segundo ela, algumas medidas foram adotadas para evitar a contaminação.


Em Joaquim Távora não há registro de nenhum caso da Covid-19, nem mesmo caso suspeito. O isolamento social durou três semanas e os comerciantes se manifestaram contra o fechamento das lojas. Segundo a presidente da Acejota, nenhuma das 72 empresas associadas (que inclui Guapirama e Quatiguá) encerrou as atividades no município nem demitiu funcionários. “Algumas empresas deram férias aos funcionários para preservar o emprego”, explica a presidente.
Dentre as medidas adotadas para funcionamento do comércio de Joaquim Távora, mesmo durante a pandemia, estão o afastamento dos trabalhadores que integram o grupo de risco (pessoas acima de 60 anos, gestantes, trabalhadores com doenças crônicas ou respiratórias, dentre outras), uso de máscaras e luvas (se necessário) e o controle de acesso ao estabelecimento.
A secretária-executiva da Acejota, Mariana Domingues (de branco, na foto principal com Juliana Gonçalves) acrescentou que alguns empreendimentos ainda vão trabalhar com restrições maiores, como é o caso de restaurantes, bares e lanchonetes, que poderão continuar as atividades laborais, mas sem atendimento presencial, apenas para retirada de alimentos ou entrega. Abertura de templos e reuniões religiosas também ainda estão suspensas. As lojas deverão disponibilizar álcool em gel para assepsia dos clientes, bem como informar a eles as formas corretas de higiene para evitar o contágio.


Ainda segundo o acordo assinado com o Comitê Municipal de Prevenção e Combate a Pandemia do Coronavírus, “cada comércio deverá adotar as medidas de segurança para reabertura, onde o proprietário do estabelecimento deverá procurar junto a Vigilância Sanitária ou ACEJOTA, o Termo de Compromisso, ler as normas e, se estiver de acordo em cumpri-las, assinar o termo de acordo com as recomendações aprovadas pelo comitê municipal Covid-19”.

A Vigilância Sanitária Municipal se encarregará de fazer cumprir as normas contidas no Plano de Contingência.
Vale lembrar que algumas repartições públicas ainda mantém o isolamento social. Esse é o caso do Fórum, que prevê retomar as atividades na próxima sexta-feira (17). Daí o motivo de apreensão dos comerciantes, que esperam que não haja intervenção do MP no funcionamento do comércio de Joaquim Távora e, consequentemente, prejuízos para a economia local (Texto e fotos / Valdir Amaral/Especial para o npdiario).
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