Médica norte-pioneirense dá dicas para cuidar da pele nesta primavera

Profissional dermatologista é experiente e conceituada em toda a região

A primavera inicia nesta terça-feira, dia 22, época em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas e, com isso, algumas pessoas podem desencadear crises alérgicas, pois ocorre a polinização das flores, processo de reprodução em que os grãos de pólen circulam mais pelo ar.

Como lidar com a pele na nova estação? Quais flores tendem a provocar mais alergias? Quais problemas mais comuns e as formas de tratamento?

A médica dermatologista Mariana Magalhães Soares Ximenes (trabalha em Jacarezinho e Santo Antônio da Platina, onde reside) lembra que, passado o clima seco do inverno, a chegada da primavera é o momento ideal para apostar na reidratação e na recuperação da pele após eventuais problemas da estação anterior, como o ressecamento intenso.
Além disso, segundo Mariana (fotos) também é a hora de prepará-la para o verão, momento em que as altas temperaturas também podem prejudicar muito a saúde da pele. Abaixo cuidados essenciais nessa época do ano e outros mais.

A limpeza da pele é fundamental

Assim como em todas as estações, limpar a pele é uma das etapas primordiais para seu equilíbrio. Na primavera, no entanto, o ideal é usar água morna, evitar esponjas e apostar na espuma dos sabonetes para massagear o rosto. Desse modo, mais delicado, evita-se agredir a região, já sensível pelo ressecamento promovido pela temporada anterior.

Proteja-se do sol diariamente

Apesar do sol da primavera ainda não ser tão forte em relação ao verão, nesse período, as temperaturas já começam a subir e, consequentemente, a radiação ultravioleta é mais intensa. Por isso, apostar na proteção solar e na sua reaplicação ao longo do dia é fundamental. Opte pelo FPS 30, no mínimo, que é o recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Cuide dos cravos e espinhas

Como na primavera e no verão o clima fica mais quente, transpira-se mais e, consequentemente, aumenta-se a oleosidade da pele. O resultado? Maior tendência ao desenvolvimento de cravos e espinhas. Portanto, é imprescindível investir em tratamentos com produtos específicos para controlar o problema.

Apesar da água termal não conter compostos específicos para eliminar a oleosidade, ela é um excelente produto para prevenir o seu aparecimento, já que protege, refresca e diminui o brilho da pele. Sem restrições de uso, pode ser borrifada várias vezes ao dia, principalmente para quem está com espinhas, pois ajuda na cicatrização.  A água termal é rica em minerais, principalmente magnésio, selênio, cobre, potássio, cálcio, cobre e silício, e, por isso, pode ser utilizada para diversos fins tendo como objetivo refrescar, hidratar, acalmar e purificar a pele.

Hidrate a pele:o clima ainda está seco e é preciso repor a água que perdemos, mesmo que a pele seja oleosa. “Lembre-se que óleo e água não são a mesma coisa. Há excelentes hidratantes para uma pele mista ou oleosa, que podem ser prescritos por dermatologista após uma análise minuciosa do seu tipo de pele. Produtos a base de ácido hialurônico são imbatíveis”.

Esfoliação: é importante para remover a pele morta. Invista em esfoliação suave duas vezes por semana.

Uso do hidroxiácidos: eles são menos irritantes que o ácido retinóico. A primavera é um excelente momento também para iniciar depilação definitiva visando o uso de biquínis no verão –  o que também ajuda a controlar casos de foliculite.

Procedimentos estéticos

Tratamentos que ajudam a retardar os sinais do envelhecimento são recomendáveis na primavera: ajudam a minimizar os danos que o tempo seco do inverno provocou. Toxina Botulínica e Preenchimento costumam ter uma excelente resposta nessa época.

Observe a descrição dos produtos: é  importante certificar-se de que os produtos utilizados em casa são mesmo os recomendados para a estação.

Protetor solar: a incidência dos raios UV aumentam na estação.

Formada pela Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), de Criciúma,  atende em sua sala,na Medclínica,  na avenida Oliveira Motta,1326, centro de Santo Antônio da Platina. O telefone é (43) 3534- 7404.

Muitas pessoas podem ter reações alérgicas devido ao pólen, com problemas respiratórios ou dermatites de contato.

Saiba mais a seguir.

Rinite Alérgica Causada por Plantas

É comum na primavera as rinites alérgicas causadas pelo pólen de gramíneas, conhecida como febre do feno.

Quem mora perto de campos abertos ou gramados de praças que têm pouca manutenção de corte costumam apresentar estes sintomas.

Plantas que Causam Dermatites de Contato

alergia polenA dermatite de contato pode ocorrer por roçar ou manusear uma planta.

Plantas com espinhos como cactáceas e algumas suculentas podem causar ferimentos na pele e infeccionar pela poluição ou por agentes patogênicos depositados sobre eles, como fungos (Sclerotinia sclerotrorum) e larvas de carrapato (Amblyomma cajeense).

Outras plantas contêm elementos químicos que podem causar alergias, como eugenol, iso-eugenol, terebintina, etc.

Entre as plantas mais conhecidas neste grupo, temos a urtiga (Urtica urens, U. dioica) que contém pelos urticantes.

Ao tocar a folha o pêlo entra na pele e rompe , derramando uma substância composta de histamina e outros elementos. Provoca dor e coceira.

Diversas famílias botânicas de plantas podem apresentar também problemas na pele de quem manuseia suas folhas, dentre elas as da família Araceae: (Philodendron spp.), Comigo ninguém pode (Dieffenbachia), e outras.
Estas plantas contém substância irritante para a pele e mucosas.

Plantas que Causam Alergias

Algumas Plantas da Família da Aroeira Provocam Alergias

Algumas plantas da família da aroeira provocam alergias: é muito conhecido o problema causado pela aroeira, mas é preciso lembrar que por este nome são conhecidas diversas árvores.

Temos a aroeira-pimenteira (Schinus terebenthifolius), cujos frutinhos são usados como condimento, conhecido por pimenta-rosa. Muitas pessoas podem ter alergia se manusearem suas folhas.

As aroeiras causadoras de problemas dermatológicos alérgicos são a aroeira-braba ou aroeira-negra (Lithraea brasiliensis), a aroeira-branca (Lithraea molleoides) e a aroeira-do-sertão (Myracrodrun urundeuva), com pólen, folhas e ramos capazes de ocasionar sérios problemas dermatológicos em pessoas sensíveis.

Outras são a aroeira-salsa (Schinus molle) e a aroeira-mucuri (Astronium concinnum), que são usadas em arborização e não há informações de que causem alergias.

Plantas que Contém Látex Podem ser Tóxicas

Plantas da Família Euphorbiaceae, que contém látex irritante, tóxico e corrosivo:

  • Leiteiro-vermelho (Euphorbia cotinifolia), árvore de 5,0 m de folhas cor de vinho;
  • Poinsétia (Euphorbia pulcherrima), arbusto conhecido na ornamentação durante o Natal;
  • Avelós (Euphorbia tirucalli), árvore de folhas filiformes e suculentas;
  • Jatrofa (Jatropha multifica) com frutos contendo óleo tóxico e muitas outras.

 

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