PM evita feminicídio em Joaquim Távora

Rapaz de 27 anos comete violência doméstica na Asa Branca

PM acionada via 190 com solicitante relatando que um marido estava ameaçando a esposa em torno de 16h55m deste sábado, dia primeiro, na rua José Castanheira, Asa Branca, em Joaquim Távora.

No local em contato com a vítima, de 20 anos, confirmou que o “companheiro” lhe ameaçou de morte  com uma faca nas mãos, e que outras vezes já foi agredida.

Equipe localizou o elemento, fez sua prisão e apreendeu a faca (foto).

Os tipos mais comuns de feminicídio reconhecidos são:
  1. Íntimo e Familiar. Denomina-se feminicídio íntimo aquele cometido pelo companheiro ou ex-companheiro da vítima, seja qual for a situação legal ambos.
  2. Lesbicídio.
  3. Feminicídio racial.
  4. Feminicídio em série.

A palavra feminicídio vem da junção de dois vocábulos: femen (mulher, em latim) e Cidium (ato de matar). Assim como o suicídio é a morte causada pela própria pessoa, o feminicídio é a morte da mulher sem nenhuma outra causa que o fato dela ser mulher.

O termo foi criado em 1976 pela autora sul-africana Diana Russell. A expressão qualifica tanto o homicídio praticado por um parente próximo da vítima, o que representa 38% dos casos, quanto àquele que é feito por um desconhecido.

É preciso deixar claro que nem toda mulher assassinada se qualifica como feminicídio. Se o crime se enquadra como latrocínio – roubo seguido de morte – dificilmente será considerado um feminicídio. Provavelmente, a causa primeira era despojar a vítima de algum bem e, em seguida, foi cometido o homicídio.

O feminicídio ocorre naqueles momentos em que a mulher morre porque o companheiro sentimental, ex-parceiro ou um desconhecido tira a vida de uma mulher porque pensa que esta é sua propriedade. Esse tipo de crime está apoiado na misoginia, ou seja, o ódio às mulheres e ao universo feminino.

 

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