Permanece impasse UPA / Hospital do Câncer

Reunião não foi decisiva

Ainda não foi dessa vez que a novela UPA/Hospital do Câncer de Londrina teve um desfecho.Na tarde desta quarta-feira, dia oito, o ministro da Saúde, Ricardo Barros recebeu em audiência os deputados federais Alex Canziani (PTB), João Arruda(PMDB) e Sandro Alex (PSD) e o prefeito Zezão Coelho (PHS), em Brasília.

                         

Eles debateram a questão da UPA(Unidade de Pronto Atendimento) de Santo Antônio da Platina. O imóvel foi concluído com verba federal em terreno doado pelo município, mas está fechado por falta de recursos financeiros para seu funcionamento. A ideia inicial seria adquirir e repassar a UPA para o Hospital do Câncer de Londrina.
Na semana passada, reunião no gabinete do chefe do executivo decidiu pela viagem para, enfim, obter repasses para a manutenção da UPA e – o mais provável – seria um consórcio com emendas parlamentares e/ou dinheiro das prefeituras do Norte Pioneiro.
Só que surgiu um novo capítulo.O empresário Alceu Vezozzo, da cadeia de hotéis Bourbon, de origem cambaraense, gestiona para que o HCL tenha uma extensão em Cambará. João Arruda confirmou a informação e declarou ao npdiario ser favorável a essa alternativa e também que seja viabilizado a abertura da UPA ” através de consórcio ou se preciso de uma emenda individual minha”, adiantou.
O prefeito Haggi Neto(PMDB), que está licenciado do cargo se recuperando de uma cirurgia em casa, disse que no momento não gostaria de falar sobre o assunto.
Para o deputado peeemedebista, conforme comentou no encontro na Capital Federal, poderia também ser convocada uma reunião na Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro) específica sobre o tema.De qualquer forma, assinalou, “é um caso muito complexo”.
Não foi possível pagar em 24 vezes como chegou a ser cogitado, porque o Tribunal de Contas da União exige quitação só à vista. Juridicamente impossível uma cessão real de uso(comodato) ao Hospital do Câncer.E o HC alega também não ter dinheiro para adquirir a unidade de saúde. Se doado, poderia administrar e gerir a unidade.
O ministro pediu esclarecimentos mais detalhados e sinalizou que eventual definição será mais técnica do que política.
O deputado Canziani preferiu contemporizar e antecipou que será preciso ainda mais estudos para solucionar o problema.”Acredito que esse sonho conjunto da população do Norte Pioneiro será realizado”, declarou, ao garantir permanecer atento para os desdobramentos das tratativas.
O prefeito, o vice Chico da Aramon (PMN), o secretário do Planejamento, Airton Diniz e o assessor parlamentar, Gil Martins estavam com celulares desligados. Eles viajaram de carro e devem chegar ao Paraná nesta quinta-feira à noite.

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