Debatido Projeto Maria da Penha em fórum platinense

Reunião com diversas autoridades

O Prefeito Gil Martins, a Vice-Prefeita Terezinha Maiorky e parte da equipe de secretários e diretores da gestão do Executivo, estiveram participando de uma importante reunião que aconteceu nas dependências do Tribunal do Júri Fórum Desembargador Octávio Ferreira do Amaral e Silva na última quarta-feira, dia 7, no período da tarde.

Foi responsável por expor o Projeto Maria da Penha, a Cabo Renata do 2º Batalhão da Polícia Militar. O Juiz de Direito da Vara Criminal, Família e Sucessões, Infância e Juventude da Comarca de Santo Antônio da Platina, Djalma Aparecido Gaspar Junior fomentou este encontro que contou com a presença de advogados; do Delegado da 38ª Delegacia Regional de Polícia, Rafael Guimarães; do Promotor de Justiça, Adilto Luiz Dall’Oglio Junior; da Advogada Bruna Fogaça, que atualmente é a Presidente do Conselho de Segurança do Município e Presidente da Comissão das Mulheres Advogadas de Santo Antônio da Platina; Soldado da PM, Will Jacob e o Capitão Dudson da Polícia Militar.

O chefe do executivo ressaltou a importância de vários segmentos da sociedade estarem integrados neste trabalho de proteção da mulher contra as agressões e que sua gestão está à disposição para ajudar naquilo que for necessário, através da Educação, da Saúde, da Assistência Social, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Responsável por detalhar o tema, a Cabo Renata da PM disse que o Projeto Maria da Penha requer uma rede de apoio para combater a violência doméstica. “Começamos trabalhar este mês em Santo Antônio da Platina que é um pólo do Batalhão e neste combate queremos diminuir estes números e vir a orientar as mulheres. É um trabalho efetivo que vem sendo feito em todo o Estado. Aliás, o Governo Estadual pede para que esta ação seja desenvolvida em todos os 399 municípios e nós demos o início em Santo Antônio e região”.

 

Renata ainda destacou que é importante a rede estar trabalhando em conjunto “porque nós podemos fazer os encaminhamentos não só à prisão em flagrante, não só ao judiciário, ao Ministério Público, mas também realizar o trabalho psicológico, envolvendo o Creas, Educação, Conselho Tutelar, então nós precisamos de toda esta tarefa conjunta”.
No contato com as mulheres agredidas, a Cabo disse que ocorre ação pós-crise, ou seja, trata-se de um primeiro atendimento. “Os policiais vão, orientam quanto às medidas protetivas, falam do ciclo e tipo da violência, porque muitas mulheres não sabem que existem cinco tipos de violência, que não é só a física, mas tem a moral, psicológica, matrimonial, sexual. Os policiais vão orientar essas mulheres. Portanto, é muito importante esta segunda visita e após isso também se houver necessidade de encaminhamento às secretarias envolvidas, se faz estas orientações referente ao Programa Mulher Segura”.
O Programa Mulher Segura Paraná é uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, com o objetivo de fortalecer o combate à violência doméstica.
Resumindo o que foi esta reunião a Cabo Renata finalizou: “Vejo que todos estão atuando de uma forma e outra, mas precisamos integrar estas ações. O combate de violência doméstica está acontecendo em todo o País. Com a conscientização, elas estão tomando mais coragem e informando as autoridades ou órgãos envolvidos na defesa de suas vidas”.

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