Prefeito veta aumentos que vereadores queriam aprovar

Em Santo Antônio da Platina

Os nove vereadores de Santo Antônio da Platina, maior cidade do Norte Pioneiro com perto de 50 mil habitantes, passariam a receber mensalmente R$ 4.251,73  a partir de 2021. Atualmente, o subsídio (nome correto, pois não é salário ) é de R$ 970,00. Também seriam abertas mais quatro cadeiras, passando para 13.

As duas proposições foram feitas pela Mesa da Câmara, formada pelo presidente, Odemir Jacob, o “Breno” (PHS), presidente; pelo vice-presidente Flavinho Maiorky(PSDB); primeiro secretário Genibaldo Marques (PSDB) e segundo secretário Rudinei Esteves, o Rudi (MDB).

Os Projetos de Lei e de Resolução já foram lidos na sessão ordinária desta semana, passando pelas Comissões de Legislação e Redação com estudo de impacto orçamentário e deverão ser votadas(em tese) até no máximo no mês de setembro. Como já são quatro votos favoráveis, falta apenas um para conseguir o objetivo pretendido pela Mesa.

O reajuste e o aumento do número de vagas seriam realizados a partir da próxima legislatura, em 2021.

Luciano Vermelho (PTB), vereador mais votado, se posiciona contra ambas as iniciativas,”sou contra porque tenho meu emprego e até considero que poderia ampliar um pouco o subsídio, mas não tanto assim, o país está em crise e precisamos investir em outros setores. Quanto passar a 13 vereadores, não tem cabimento”, declarou nesta quarta-feira, dia 12.

Miriam Bonomo (PODE) declarou o seguinte: “Sou contra os dois. O momento econômico e o país e Estado fazendo cortes nos repasses de verbas para saúde e educação, enxugando a máquina publica ! O município está dentro dess contexto…Comércio com dificuldades, cidadãos desempregados, como podemos falar em aumentar o numero de vereadores? E mesmo o subsídio…Não é hora, nem momento…além do descrédito que a classe politica tem junto a população… Câmara tem de mostrar primeiro um excelente serviço à população para depois querer qualquer reivindicação. Somos servidores”.

 

Em julho de 2015, houve protesto porque naquela ocasião também houve intenção de reajustar os subsídios. A população protestou e lutou contra a tentativa dos parlamentares de aumentar os subsídios em média 114%. Na oportunidade, o projeto foi retirado da pauta de votação e no fim aconteceu a redução de R$ 3,4 mil para os atuais 970 reais brutos.

Se aumentar o “salário” dos edis , automaticamente elevaria o salário do próximo prefeito também.

O chefe do executivo platinense, Professor Zezão, se antecipou na noite desta quarta-feira, dia 12, e anunciou por meio do npdiario, que não vai sancionar os projetos se forem aprovados pelo legislativo.

Com a prevista repercussão negativa, é bastante provável que os quatro vereadores e o colega José Jaime Mineiro(PSDB), que já teria se manifestado favorável,  acabem recuando. Com o desgaste político previsível.

 

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