Escândalo na Cabana do Lago (ASSISTAM)

Local antes paradisíaco se transformou em decepção e medo

O Dia dos Namorados de 2024 no Hotel Fazenda Cabana do Lago, no KM 59 da BR-153 em Guapirama, a 14 quilômetros de Santo Antônio da Platina, se transformou em estresse, discussões e ações judiciais. A reportagem demorou para ser publicada justamente para colocar todas as posições.

Havia 20 quartos, mas teriam sido vendidos apenas seis. Na noite, não havia o que foi prometido, embora tenham sido servidas refeições sem nada de romântico.

Acusações de furto, depredações e ameaças de quase todas as partes.

O locatário, que é de São Paulo, disse ao Npdiario que a culpa foi dos funcionários, “demitidos por justa causa” e dos hóspedes “que furtaram objetos”, sendo que esse grupo “ficou tomando bebida alcóolica”.

A área toda é de dois irmãos, cujos pais se afastaram da administração, morando atualmente em Maringá. A família, através do pai, disponibilizou a íntegra contratual, na qual aparece aluguel iniciado  há cerca de 90 dias , prevendo mensalidade da estrutura por R$ 15 mil e, se quitado em dia, R$ 7.500,00.

Afirma que há atrasos e outras irregularidades e exige a rescisão.

Fez as checagens de praxe e firmou contrato com os inquilinos, onde toda responsabilidade, trabalhista, civil e criminal passou a ser deles. Diz que ”contrataram serviços e materiais e não pagaram os fornecedores; também contrataram mão de obra e não pagaram pelo serviço prestado”.

Outras vítimas também criticaram o que ocorreu, lamentando a situação tensa que passaram.

Um casal pagou a quantia de R$ 490,00 para passar a noite, onde seria servido um jantar a luz de velas (saladas, arroz branco, talharim ao molho branco, sobrecoxa temperada ao molho de laranja, lagarto ao molho madeira, porpeta recheada ao molho, batata souté e sobremesas) também breakfast (café da manhã).

De acordo com o narrado, quando foi realizado o check-in seria por débito, mas a vendedora negou e informou que seria melhor por Pix.
O check-in foi feito às 18h18m e prometido que às 21 horas haveria show ao vivo e servidas as entradas. ”quando entramos na acomodações, já ocorreu algo estranho não tinha sabonete e shampoo e faltavam toalhas”, denunciou o marido, adicionando: ”Quando eu e minha esposa fomos para o jantar no refeitório às 21h20m, não tinha nada de entrada, nem velas nas mesas ou enfeites no local, foi neste momento que um dos hóspedes avisou que todos tínhamos caído num golpe e não teria jantar nenhum”.

”Várias pessoas indignadas com a situação, foram expulsas por um funcionário que se dizia a mando do suposto dono, com uma arma, que seria simulacro, dizendo que tínhamos que ir embora. Solicitei a devolução do dinheiro, mas foi negado, detalhando que foi gasto e não tinha como devolver”.

Comunicada a Policia Militar, que deu suporte “nesta situação desagradável”, e então ”fomos jantar num  restaurante na cidade de Santo Antônio da Platina”. O pretenso arrendatário ”prometeu que iria devolver o dinheiro até 21 de junho, o que não ocorreu, e no dia 24 de junho através do Whatsapp informou que vai devolver o dinheiro em 30 dias, sinceramente, não acredito”.

Quando saiu,  o casal teve o carro revistado por um segurança particular. “Já no dia 13 de junho fiquei sabendo que foi servido um jantar perto de 23 horas, o que não condiz com a propaganda, eram arroz, macarrão, frango frito e bife, não teve entrada e nem café da manhã”, finaliza, inconformado.

Uma das pessoas envolvidaS no imbróglio teria uma dívida pessoal de R$ 3 milhões num banco.

Procurado, o delegado de Joaquim Távora, Jean Paulo da Silva Brunhari (foto abaixo) , que atende Guapirama, declarou que “as partes ainda não foram ouvidas, estamos realizando as diligências preliminares sobre o caso”.

Ele também aguarda posicionamentos dos protagonistas e eventuais representações para abrir o inquérito.

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